O que levar em conta durante a avaliação de um paciente

Quando avaliamos um caso, costumamos levar em conta a longevidade dos dentes, a expectativa do paciente e os hábitos que ele apresenta. Mas, quantas vezes pensamos na periodicidade com que ele pode ser submetido a um tratamento?

Embora pareça estranho num primeiro momento, é importante considerarmos que nem todo mundo que nos procura poderá ser tratado a vida inteira. Isso porque os pacientes que precisam de uma reabilitação oral têm, em média, entre 40 e 60 anos. São pessoas que já conquistaram muitas coisas na vida e, por falta de oportunidade ou de conhecimento, descuidaram de seus dentes.

E é aí que surge o questionamento: quanto tempo vai durar essa reabilitação?

Como nenhum procedimento dura o “o resto da vida”, é preciso termos em mente que, em muitos casos, essa pode ser a última oportunidade de oferecermos ao paciente todos os recursos que a odontologia moderna dispõe. Além disso, é importante considerar que se houver uma outra necessidade de intervenção no futuro, existe a chance de esse paciente não ser mais ASA 1, ou seja, ter algum problema sistêmico que o impedirá de se submeter a novos procedimentos eletivos. E a oportunidade perdida não poderá mais ser recuperada.

Já pensou nisso?

Pois a partir de agora, tenha sempre isso em mente quando for elaborar suas avaliações ou montar o seu planejamento.

2 comentários em “O que levar em conta durante a avaliação de um paciente”

    1. Vinícius Costa

      Muito obrigado Djalma.
      Essa praticidade e objetividade é muito importante para quando for acessada pareça que estamos frente a frente!
      Um agrande abraço

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